domingo, 25 de março de 2012

A importância do respeito às diferenças


No dia 22 de março de 2012 a Polícia Federal prendeu dois jovens em Curitiba que faziam apologia a crimes graves na internet, além de incitar o ódio a negros, mulheres, nordestinos, homossexuais, judeus, entre outros. Mais de 70.000 pessoas denunciaram o site desses criminosos no Safenet e obtiveram uma vitória significativa contra toda essa ideologia massivamente renegada pela sociedade.
Isso é uma prova de que as pessoas estão perdendo o medo de denunciar e de reprovar atitudes que se opõem à dignidade humana. E essa é uma conquista maravilhosa que todos nós estamos alcançando, porque discursos de ódio e fomentadores de preconceitos são um óbice ao desenvolvimento e ao bem estar humano.

Não há mais espaço no século XXI e além para preconceitos, perseguições, racismo e outras barbaridades do gênero. Isso porque tudo que gera divisões, rixas e segregação acaba causando direta ou indiretamente violência, sofrimento, humilhação e, em último caso, guerras.
Uma guerra de grandes proporções no nosso século teria uma consequência devastadora, posto em vista a potência aterradora das armas de destruição em massa. As bombas que explodiram no Japão, na Segunda Guerra, são um exemplo do quão perigoso é para todos nós uma guerra global hoje em dia. Por essa razão, devemos buscar sempre a igualdade de direitos e respeitar as diferenças. É por essa razão que a ONU tem conseguido evitar conflitos durante tanto tempo, já que essa organização funciona fazendo uma política de tolerância e respeito às diferenças.

Intolerância e indiferenças levam à guerra

Na Alemanha Nazista, discursos de superioridade e de limpeza étnica causaram um dos confrontos mais sangrentos da nossa história. Foram milhões de mortes e mais outros milhões de feridos, mutilados e desesperados pela perda de entes queridos. A grande lição que isso tudo deixou foi justamente de que tais discursos carregados de preconceito são uma desgraça para a nossa espécie. Ainda bem que as pessoas aprenderam com essas mazelas da nossa história e estamos ganhando cada vez mais senso de igualdade e de respeito mútuo. Isso é uma vitória para todos nós, mas ainda há muito por ser feito para que nunca mais ninguém precise sofrer por causa do desrespeito à vida humana.

No vídeo abaixo, o astrônomo Carl Sagan explica porque é imprescindível que todos nós tomemos como preocupação o risco de uma guerra nuclear, daí a importância do respeito mútuo entre os povos e suas diferenças.


Fontes externas:
Blogueiro racista e homofóbico é preso pela PF
PF apreende dois por apologia à violência

sexta-feira, 23 de março de 2012

Vale a pena ser imortal?


Desde o início da jornada humana sobre a face da Terra que o desejo da imortalidade nos persegue. Afinal, quase todos querem estender ao máximo as suas vidas, uma vez que não há nenhuma garantia que exista algo após a morte. Mas se formos pensar com um pouco mais de cautela, ser imortal não é algo tão agradável quanto parece. Vou listar a seguir algumas das razões pelas quais ser imortal não é tão vantajoso.

Questões sociais
É muito contraditório querer ser imortal num mundo repleto de injustiças, desigualdades e de ódio mútuo entre as pessoas. Como poderemos ter uma vida tranquila eternamente num lugar onde há guerras, fome, revoltas, criminalidade, disputas egoístas e tantas outras mazelas? Não acho que seria agradável viver eternamente num ambiente tão cheio de problemas entre as pessoas. Sem falar que em um mundo desses muitas pessoas estariam condenadas a viver na pobreza por muito tempo, talvez para sempre.

Superpopulação
Se ninguém morresse, então certamente teríamos uma população muito maior do que a que vemos hoje. O planeta talvez não tivesse recursos suficientes para suportar tanta gente. Além disso, novos seres humanos estariam impedidos de nascer para evitar um colapso ou um surto de desabastecimento geral. Talvez até mesmo o sexo deixasse de existir, uma vez que o controle de natalidade seria extremamente rigoroso.

Problemas existenciais
Não há um único humano na face da Terra que nunca tenha experimentado frustração, solidão, angústia, tristeza, dor, sofrimento... E sentir tudo isso por toda a eternidade, mesmo em pequenas doses, seria terrivelmente deprimente. Lidar com o sofrimento proveniente dos golpes duros da vida seria algo muito difícil de lidar por milênios e mais milênios seguidos.

Espiritualidade abalada
Sem dúvida, a maioria das religiões desapareceria nesse cenário. Isso porque boa parte da linha ideológica das religiões está concentrada no que há após a morte. E sem as religiões, muitas pessoas perderiam o significado maior para a vida. Afinal, o que poderíamos esperar se não houvesse a morte? Além disso, o próprio conceito de espírito seria abalado.

Perda da noção do tempo
Como nos recordaríamos de pessoas ou eventos que ocorreram na nossa infância? Se vivêssemos infinitamente, muitas das nossas memórias se perderiam para sempre e a nossa referência no tempo e no espaço se tornaria cada vez mais vaga. E sem a nossa memória, boa parte do que nos define como indivíduos também se perderia no tempo.

Férias infinitas
Se ninguém morresse, além da previdência social praticamente se tornar desnecessária, teríamos períodos extremamente longos de férias. E ter um período de férias de, digamos, dois mil anos, nos traria um problema de desatualização com relação ao nosso trabalho. Afinal, ficar muito tempo afastado das nossas atividades profissionais pode acarretar sérios problemas nas nossas atividades.

Questão existencial
Pode parecer pretensioso da minha parte, mas eu duvido muito que alguém conseguisse se suportar por toda a eternidade. Em algum momento da existência, fatalmente as pessoas se enjoariam de serem elas mesmas. Imagine que bizarro seria você ter que ficar aprisionado à sua personalidade, aos seus defeitos e às suas particularidades para sempre. Esse 'eu' consciente que há dentro de cada um de nós provavelmente cansaria não só a si mesmo, mas principalmente às pessoas que não gostam de nós.

A Ave Fênix que renasce das próprias cinzas

É possível ser imortal?
O Ankh, símbolo da vida eterna
Tornar-se imortal só seria possível se o nosso corpo fosse indestrutível ou se pudéssemos de alguma maneira transportar a nossa mente para dentro de um outro corpo, seja ele físico ou mecânico. Mas mesmo essas possibilidades ainda podem ser limitadas - muito embora a possibilidade de uma cópia da consciência pareça ser mais plausível.
Antes de pensarmos em imortalidade ou em transplante de consciência, temos que ter em mente que isso que nós somos é a soma de uma série de fatores, tais como instintos, hormônios, desejos, sonhos, vontades, autorreconhecimento e interação neurocognitiva. Se algumas dessas propriedades sofrer uma alteração leve, talvez a nossa consciência fique distorcida demais para haver qualquer correlação com o que éramos antes de uma autocópia. Não há nenhuma comprovação de que é possível fazer um backup do nosso sistema neurológico e de quais limites isso pode alcançar.

Um dos maiores problemas envolvendo a imortalidade é a questão da fonte energia para nos abastecer. Todas as máquinas e seres vivos precisam de uma fonte de energia para funcionar. E se fôssemos imortais, possivelmente toda a energia disponível ao nosso alcance um dia iria acabar, causando morte por falta de funcionamento. Aliás, esse mesmo fenômeno de desabastecimento será responsável pelo fim do universo, uma vez que quando todo o hidrogênio do universo for convertido em átomos pesados pelas estrelas, a energia das reações termonucleares acabará e haverá a morte térmica do universo. Mesmo que atingíssemos a imortalidade, a própria morte do universo se encarregaria de nos dar um fim.
Portanto, ser imortal certamente é algo praticamente impossível.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Concursos públicos


Entrar no mercado de trabalho é fácil; difícil é se manter nele! Talvez por isso mesmo que muitas pessoas recorram tanto aos famigerados concursos públicos. Apesar de hoje existirem muitas opções para se ingressar no mercado de trabalho, tais como trabalhador autônomo, empreendedor empresarial, trabalhador assalariado (empregado), profissional liberal, bolsista de alguma IES, etc, de todas as opções disponíveis atualmente, o trabalhador concursado é a que traz mais estabilidade. Um funcionário público concursado, praticamente, só pode ser demitido por processo administrativo, além de contar com todos os direitos trabalhistas e ter a carteira profissional assinada.

O grande empecilho para ser um profissional concursado é que é preciso antes passar por um processo seletivo rigorosíssimo que envolve a prova intelectual, os exames físicos e psicológicos e toda aquela burocracia de entrega de documentos, de entrega de certidões, de consulta a uma série de órgãos para saber se você está mesmo 'limpo', etc. Mas sem dúvida, a parte mais difícil de todo esse processo é passar no exame intelectual. As provas dos concursos públicos geralmente não são o maior problema em si, o maior problema mesmo é a concorrência.

Eu tive uma época na minha vida que prestei quase todo tipo de concurso que se possa imaginar: Correios, Caixa Econômica, Petrobrás, Chesf, Ibama, Prefeitura, IBGE, TRT, Receita Federal... Isso para ficar só em alguns exemplos. Desses todos que eu fiz, só passei no do IBGE, mas só fui chamado quase três anos depois para trabalhar num município a quase 100 km de onde eu resido e ainda por cima ganhando uma miséria para trabalhar por três meses. Tive que recusar porque na época eu estava atolado de trabalhos na minha faculdade e não teria como conciliar os dois. Isso é só para se ter uma ideia de como a coisa é complicada. Quando você é chamado, você precisa abrir mão de tudo se quiser começar a trabalhar. E eu acho que esse é um dos maiores problemas.

Será que vale abandonar um sonho em nome da estabilidade?

Abandono dos sonhos
Lembro de certa vez quando tive um colega de faculdade que passou num concurso público antes de ter terminado a sua graduação. Ele ficou a um triz de ser jubilado porque tentou conciliar o trabalho com os estudos. Por sorte, o filho da mãe conseguiu se formar, mas foi ao custo de vários trancamentos de semestre e pagando uma cadeira por ano. Esse meu ex-colega foi uma exceção, porque a imensa maioria das pessoas que passa num concurso público, principalmente no nível médio, precisa deixar a faculdade de lado. Muitos sonham em ser arquitetos, por exemplo, mas acabam trabalhando como escrivães na PF; outros sonham em ser cientistas, mas acabam como técnicos judiciários no TRE; outros sonham em ser astronautas e acabam como analistas no TJ. Isso confere uma inegável frustração profissional, porque o cidadão troca aquilo que ele mais sonhava em fazer na vida por outra coisa não tão atrativa apenas por causa da estabilidade.
Honestamente, eu só consideraria isso válido após uma análise bastante cautelosa dos prós e contra de cada escolha, porque é muito duro ter que acordar cedo todos os dias para trabalhar numa coisa que você não gosta.

Prepare-se para entrar numa disputa acirrada ao entrar num concurso

Dificuldades
O maior problema de qualquer concurso público é a concorrência desleal. Eu nunca concorri a nada que tenha tido menos de 60 sonhadores por vaga. E olha que 60 candidatos por vaga é uma concorrência excepcionalmente baixa dentro de um padrão onde temos em média umas 400 pessoas brigando por uma vaga. Para se ter uma ideia do que significa essa concorrência, o vestibular mais concorrido do Brasil, o de medicina na Fuvest, teve em 2011 uma media de 49,25 candidatos disputando uma vaga: uma piada se comparado com os grandes concursos.
E como se não bastasse a concorrência desumana dos concursos públicos, ainda temos que aturar problemas nas próprias provas, como erros de gabarito, questões anuladas, questões mal formuladas, questões que não estavam no programa, etc. Isso sem falar nos locais de prova. Eu já precisei fazer uma prova quase fora da região metropolitana de onde eu moro, tamanha foi a concorrência. E eu já conheci pessoas que precisaram vir de outros estados só para fazer as provas - coisa que, diga-se de passagem, é bastante comum.

Haja estudo para passar nesse bendito concurso!

Maior concorrência
O concurso mais concorrido que eu vi nesse país foi o do TRE de Pernambuco em 2011. Somente para o cargo de técnico, tivemos 39.692 candidatos disputando 12 vagas, o que dá uma média de 3.307 candidatos por vaga!
Para analista nesse mesmo concurso tivemos 1.743 candidatos disputando 6 vagas, o que dá cerca de 290 candidatos por vaga. Apesar da menor concorrência, é bom lembrar que para analistas só concorrem pessoas com o ensino superior completo.
Essa concorrência estratosférica tem uma causa muito simples: as vantagens. Veja só do que desfruta um trabalhador concursado no TRE-PE:

+ Salário de R$ 4.052,96 para técnico e R$ 6.611,39 para analista
+ R$ 600 de auxílio alimentação
+ Gratificação de Atividade Judiciária
+ Vantagem Pecuniária individual
+ Vale-transporte, auxílio pré-escolar e reembolso de gastos com planos de saúde
+ 20 h de trabalho semanais
+ Estabilidade

Fontes:
Concurso TRE-PE 58 mil disputando 35 vagas
Estatísticas TRE-PE vaga-candidato (pdf)
Mais informações sobre o TRE-PE (pdf)

Agora eu imagino qual será a concorrência do TRE-RJ que tem as seguintes vantagens (além de ser no coração turístico do Brasil):

+ Salário de R$ 4.614,37 para técnico e R$ 7.172,80 para analista
+ R$ 490,29 de auxílio pré-escolar
+ Reembolso de até R$ 120 com plano de saúde
+ Vale transporte + Auxílio alimentação
+ 4 h de trabalho por dia
+ Estabilidade

Fonte:
Edital do Concurso TRE-RJ

Se você pretende se tornar um funcionário público concursado, é bom preparar o bolso para cobrir as taxas de inscrição e estudar muito, mas MUITO mesmo! Esqueça a sua vida social, esqueça a diversão, esqueça tudo: sua vida será apenas estudar. Ah, e recomendo um bom cursinho, porque passar sem receber as dicas e segredos é bem mais complicado!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Feminismo radical


Já declarei diversas vezes que sou 100% a favor da luta pela de igualdade de direitos entre todos os seres humanos, isso inclui também homens e mulheres. O problema é quando essa reação é desproporcional e acabamos por dar um remédio além da dose, causando um desequilíbrio. Ninguém pode receber mais direitos por ser homem ou por ser mulher, assim como ninguém deve se fingir de coitadinho para poder usufruir de direitos exclusivos que beneficiem apenas um dos dois lados.

Um dos problemas que vemos hoje nesse sentido é a reação desproporcional do feminismo, que acaba se tornando um machismo invertido, colocando as mulheres como superiores e mais dignas de direitos que os homens. Isso não apenas é injusto como vai contra qualquer senso de igualdade desenvolvido pela espécie humana. Nem feminismo e nem machismo, o que precisamos é de humanismo. As mulheres que querem se tornar superiores aos homens estão apenas repetindo às avessas toda a repressão machista que por tanto tempo vigorou em nossa sociedade. Isso não é igualdade coisa nenhuma, isso é vingança.

O vloguer Felipe Buarque, do canal feelipez, do Youtube, fez uma crítica maravilhosa a respeito do 'femismo', que é justamente a visão de que a mulher é superior ao homem. A seguir deixo o vídeo para que cada uma tire as suas próprias conclusões:


Se uma luta por direitos iguais virar uma luta por direito desiguais, então todos nós fracassamos na missão de dar direitos iguais a todos. E para as mulheres que querem se sobrepor aos homens, eu apenas lembro: Se você age igual ao seu inimigo, você não é diferente dele.


 



"Olho por olho e o mundo acabará cego" (Mahatma Gandhi)

sábado, 17 de março de 2012

Recife e Olinda

No útlimo dia 12 de Março foi o aniversário das duas cidades irmãs Recife e Olinda. O Recife completou 475 anos e a sua vizinha Olinda completou 477. Eu, recifense de nascimento e de coração, resolvi então criar um post prestando uma homenagem ao que essas duas cidades tem de melhor.
Imagens valem mais que mil palavras:


Recife
Praça do Marco Zero do Recife

Torre de Cristal e o Marco Zero

Rua do Bom Jesus - Recife Antigo

Praça da República

Assembleia Legislativa do Recife

Avenida Gurarapes

Mercado de São José

Pátio de São Pedro

Basílica do Carmo

Rua da Aurora

Ponte da Boa Vista

Cais da Alfândega

Porto do Recife

Instituto Ricardo Brennand

Forte das Cinco Pontas

Forte do Brum

Rio Capibaribe

Horto de Dois Irmãos

Praia de Boa Viagem

Olinda
Bairro Novo

Alto da Sé

Ladeiras de Olinda

Fortim do Queijo

Fábrica Tacaruna vista do Recife

Centro de Convenções

Mirabilândia

Chevrolet Hall

Para mais imagens de Recife e Olinda, vou deixar abaixo o link do site que eu mesmo criei mostrando as principais belezas do estado de Pernambuco:
Made in Pernambuco

A Bíblia é um livro para crianças?


Acredito que nenhum adulto que tenha lido a Bíblia inteira seria irresponsável o bastante para deixar os seus filhos pequenos lerem o que está impresso nas folhas desse livro. A Bíblia é, claramente, uma literatura voltada para um público adulto - posto em vista toda a violência e barbaridades contidas no Antigo Testamento. São incontáveis passagens e versículos mostrando genocídios, assassinatos, estupros, incestos, canibalismo e extermínio: tudo isso consentido por Deus.
Eu não acho que seja proveitoso para o desenvolvimento de uma criança que elas tomem conhecimento de toda a monstruosidade humana que está exposta nesse livro.

A Bíblia, mais especificamente o Velho Testamento, está abarrotado de atrocidades de todos os tipos. Basta citar o Dilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra e o massacre das crianças no Egito, onde o próprio Deus se encarrega de exterminar pessoas inocentes. Por essas e outras eu acho que a Bíblia deveria ser proibida para menores de 18 anos.




"Graças ao telescópio e ao microscópio, a religião não oferece mais explicações para nada de importante."
(Christopher Hitchens)



A melhor explicação que encontrei para a violência exposta na Bíblia foi embasada no contexto histórico. Extrai um texto de um amigo na internet que traz a explicação da forma mais mastigada possível:

"Para entender a violência do VT basta pesquisar o momento aproximado em que ele foi produzido. Em 589 a.C, Jerusalém foi arrasada pelos babilônios, e grande parte da população foi aprisionada e levada para o atual Iraque. Depois foram escravos do Faraó do Egito. Enfim, muitos dos livros do VT foram escritos num momento de submissão desse povo, onde a raiva, ódio e violência eram marcantes por causa da opressão de seus senhores. Satanás, citado no VT, pode ser apenas uma alegoria a um rei Babilônio, Assírio ou Faraó egípcio, pois eram os responsáveis pela escravidão dos hebreus. Por isso, surgiu a ideia de um Deus belicoso, vingativo e sanguinário, que ordena o extermínio de cidades inteiras, incluindo mulheres, crianças e idosos. A violência do Antigo Testamento é fruto dos séculos de guerras com os assírios, egípcios e os babilônios. Era esse momento de dor por que passava os autores da Bíblia, eles apenas transferiram esses sentimentos a seus escritos."

Esse gráfico mostra quantas pessoas Deus matou em comparação com o Diabo


"Eu li a Bíblia de capa a capa. Chamar aquele livro de 'a palavra de Deus' é um insulto a Deus. Chamar aquele livro de um guia moral é uma afronta à decência e dignidade dos povos. Chamá-lo de guia para a vida é fazer uma piada de nossa existência. E pretender que ela seja a verdade absoluta é ridicularizar e subestimar o intelecto humano." 
(Friedrich Nietzsche)

Existe um filme chamado God on Trial (Deus no tribunal), que conta a história de um grupo de judeus num campo de concentração que julgam as atitudes de Deus e o condenam. O filme está disponível no Youtube em 9 partes, a primeira delas está no link abaixo:
God on Trial - Legendado PT/BR - parte1

A seguir vou deixar dois excelentes vídeos do vloguer Wendell Marinho, que faz uma análise bastante sóbria a respeito da Bíblia e mostrando que ela não é um livro adequado para crianças. E também outro vídeo fabuloso do canal DomQuixoteTV.





"O Deus do velho testamento é provavelmente o mais desagradável dos seres em toda a ficção. O ciúme e o orgulho do mesmo o leva a um mimado e imperdoável controle dos mais fracos com evidente sede de sangue e desejo de limpeza racial. Um machista, homofóbico, racista, infanticida, genocida, filicida, pestilento, megalomaníaco, sadomasoquista, caprichoso e malevolente fanfarrão!"
(Richard Dawkins)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Carro pra quê?


Um dos fatos mais inúteis de toda a minha vida foi o de eu ter tirado uma carteira de habilitação. Isso porque eu não pego num volante desde que fiz a prova prática do Detran há uns cinco anos ou mais. Eu não sei que bicho que me mordeu para que eu tivesse a ideia de tirar essa carteira naquela época. A verdade é que eu nunca usufrui da habilitação, pois nunca tive a cara de pau de pedir o carro dos outros emprestado e nem grana para comprar um.

Mas a verdade seja dita: eu nunca gostei de automóveis. Além de poluírem e de aumentarem o número de engarrafamentos, os automóveis por si só custam um dinheiro que leva uma vida para se juntar. Fora o que gastamos com o IPVA, com o Seguro, com o mecânico, com a manutenção, com as multas, com o combustível, com o lava-jato e com outras bobiças mais para deixar o carro nos trinques.


Acho que o grande problema de quem compra um carro é de só pensar no lado positivo de ter um veículo. Ninguém pensa no dia em que o carro pifar numa estrada deserta, ninguém pensa em trocar os pneus debaixo de uma chuva bestial e ninguém pensa no sacrifício que é tirar o carro de um atoleiro - isso tudo fora as despesas que já citei. Ah, e não esquecendo, claro, do risco constante de atropelar alguém ou de se envolver num acidente.

Lógico que eu não sou hipócrita de negar as vantagens de ter um automóvel, tais como: trazer as compras do supermercado, de levar a nossa 'boyzinha' pro motel, de ficar longe dos trombadinhas, de não depender de ônibus e para servir para passear com a família. Mas apesar de todas as vantagens, ter um automóvel não traz nenhuma vantagem prática para mim.
A minha sorte é que adoro andar a pé e de bicicleta, assim eu me exercito, queimo calorias, não poluo e contribuo para a redução dos engarrafamentos.