terça-feira, 11 de junho de 2013

As atrocidades da Bíblia na prática...

Abraão pronto para sacrificar o seu filho em nome de Deus

Que a Bíblia é um livro cheio de atrocidades, isso não é novidade para ninguém. O grande problema é que muitas pessoas usam esse livro sanguinário como se ele fosse um guia moral, justificando, assim, diversos atos criminosos que infringem os direitos humanos. Se a Bíblia fosse realmente um livro sagrado, acho que não veríamos ninguém se basear nela para cometer atrocidades de todos os tipos. E o pior de tudo é que quem usa a Bíblia como justificativa para cometer barbaridades acha que está apenas fazendo a "vontade de Deus". Veja a seguir algumas das consequências de se levar a Bíblia ao pé da letra:



“Quem poupa a vara não ama o seu filho; quem o ama, castiga-o na hora precisa.”  
(Provérbios 13:24)

"Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar."
(Provérbios 19:18)

“A loucura apega-se ao coração da criança; a vara da disciplina afastá-la-á dela.”   
(Provérbios 22:15) 

O casal americano Kevin e Elizabeth Schatz foi preso e condenado pelo assassinato da filha Lydia Schatz, de 7 anos, e pela tortura e agressões à sua irmã, Zeriah, de 11 anos. A garota Lydia Shatz foi espancada durante sete horas e, de acordo com os médicos, os ferimentos que a levaram à morte são parecidos com os que sofrem as vítimas de terremotos ou bombardeios.
As agressões eram baseadas em uma doutrina fundamentalista cristã que pregava que, para criar filhos felizes e obedientes, eles devem ser espancados com determinada frequência.



"E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno."
(Mateus 5:30)

O detento da Penitenciária Estadual de Andradina, Flávio dos Santos Cruz, condenado por estupro, cortou o próprio pênis com uma lâmina de barbear e o jogou no vaso sanitário, dando descarga em seguida. Segundo funcionários do presídio, o detento foi encontrado sozinho em uma cela, rolando pelo chão e gritando com dores. Flávio disse tomou a decisão seguindo a Bíblia, que, segundo ele, diz que “se uma parte do corpo estiver causando distância de Deus, ela deve ser decepada.”



“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mateus 19:6)

Um homem de 32 anos de idade, frequentador da igreja Congregação Cristã do Brasil, separado da mulher há poucos dias, cortou o próprio pênis por pensar que sua religião não aceitava o fim do seu casamento e o proibia de se relacionar com outras mulheres que não fossem sua esposa.



"E nenhum sangue comereis em qualquer das vossas habitações, quer de aves quer de gado.
Toda a pessoa que comer algum sangue, aquela pessoa será extirpada do seu povo."
(Levítico 7:26-27)   

"E qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei a minha face, e a extirparei do seu povo."
(Levítico 17:10)

Em uma decisão emergencial, a Justiça de Pernambuco determinou que uma menina de 8 anos recebesse uma transfusão de sangue. Internada no Recife, a menina era portadora de uma doença hereditária que leva a uma anemia crônica, mas, por motivos religiosos, seus pais não aceitavam a decisão dos médicos.
A menina era filha única de pais que eram Testemunhas de Jeová e não aceitaram o tratamento. O Conselho Tutelar recorreu à Justiça. “O artigo 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, parágrafo 2º, diz que nós podemos acionar a Justiça por omissão dos pais ou abuso do poder familiar”, explicou a conselheira Conceição Pimentel.


Pastora evangélica mantinha criança indígena como escrava

"E quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das nações que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas."
(Levítico 25:44)

Em Goiânia, no estado de Goiás, uma pastora evangélica levou as palavras acima ao pé da letra e manteve uma criança indígena de 11 anos como escrava.
O Ministério Público Federal fez a denúncia, acusando a líder religiosa. De acordo com o MP-GO, a menina era forçada a trabalhos domésticos, com jornada excessiva. Segundo o procurador da República, a mulher submeteu a menina à condição de escravidão durante um ano e seis meses, prejudicando seu desenvolvimento.

Pois é, isso tudo é porque a Bíblia é a palavra de Deus, imagine se não fosse...

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