terça-feira, 20 de maio de 2014

E o piru ficou de fora...

Snif, será que ninguém me ama?

Dizem que eu dou atenção demais para gente doida e que eu deveria parar de divulgar as doidices ditas por essa gente para que mais doidos não endoidem ainda mais por aí. Só que dessa vez, me desculpa, mas eu não pude resistir.

Apesar do título estapafúrdio deste post, ele fala sobre um assunto sério. Tem um grupinho de mulheres por aí que está fazendo militância para hostilizar uma das partes mais nobres do corpo masculino: ele mesmo, o pênis! Além de considerarem o pênis (vulgo piru) como um símbolo de violência e opressão contra as mulheres, essas mulheres mal amadas também consideram a penetração como sendo uma forma de estupro incondicional, ou seja: que toda penetração é estupro. Eu sei que isso pode parecer inacreditável, mas essa turminha do barulho está aprontando altas confusões e sendo levada a sério por algumas radicais que simpatizam com a ideia de que piru bom é piru cortado.

Socorro!

Eu não preciso nem dizer que há muito cissexismo e ignorância nessa militância falofóbica. Mas o ponto principal é que o piru não tem culpa alguma de estarem o usando de forma desastrada. A culpa de tanta insatisfação com o pênis e com a penetração ocorre, no caso das mulheres heterossexuais, porque o dono do piru ainda não aprendeu como se usa ele da maneira certa e nem na hora certa. Eu sou daqueles que leva ao pé da letra aquele ditado que diz que "enquanto existir língua e dedo, nenhuma mulher me mete medo", mas, puxa vida, não precisa chutar o piru para escanteio por causa disso. Claro que o contexto, o jogo da sedução, as preliminares e aquela safadeza toda que deixa perereca encharcada é imprescindível para uma boa transa; mas militar contra a penetração como se ela fosse totalmente desnecessária ou então uma violência contra a mulher... Aí o piru fica tristinho, coitado. Ele sente saudades da perereca, sabia?

Chora não, amiguinho! Uma hora te dão colinho.

O que eu vou dizer pode parecer uma coisa meio besta, mas a penetração não é para ser um bate-estaca monótono, repetitivo e desapaixonado, porque pode-se incluir aí uma série de coisas enquanto ela ocorre: beijos, toques, maior contato entre os corpos, estímulos na pérola e alternância nos movimentos de vai-e-vem (o quadril humano não se move apenas para frente e para trás, Elvis Presley que o diga). Tudo bem que mais de 70% das mulheres não sente orgasmo só com a penetração, mas há 1001 maneiras de se dar prazer com o bilau, afinal, pinto é que nem Bombril, tem mil e uma utilidades (ou sim). Não sou mulher, mas as mulheres que conheci na intimidade nunca dispensaram o encontro direto do piru com a perereca. Portanto, não sintam raiva do piru: ele existe para ser um instrumento maravilhoso de prazer mútuo – sintam raiva do vapt-vupt, do serviço mal feito, das preliminares esquecidas, do egoísmo dos parceiros, da mesmice – mas nunca do pobre piru. Combinado?

O que o piru precisa é de muito carinho para crescer saudável

Agora deixa de besteira e vai botar o seu piru pra cantar!  
Gluglugluglu!

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