quinta-feira, 14 de maio de 2015

Se não existisse prostituta, eu teria virado padre

O frei e a prostituta em Hilda Furacão

A frase engraçadinha do título deste post foi proferida por mim mesmo numa conversa que tive com um velho camarada sobre garotas de programa. E, realmente, se a prostituição fosse mesmo proibida, eu preferiria ser padre do que casar (e olha que eu sou ateu). E não é para menos: prostitutas são a válvula de escape sexual de uma sociedade hipócrita e moralista. Qualquer homem que chegue numa mulher desconhecida na rua e peça para transar com ela, vai ouvir "não" em 100% das tentativas - isso quando não levar um tabefe, escutar insultos ou não ouvir a garota chamando a polícia. Para um homem conseguir sexo com uma estranha, antes ele precisa fazer todo aquele ritual de conquista, aquela verdadeira dança do acasalamento social (vulgo galanteio) que pode durar horas, dias ou meses até ele conseguir afogar o ganso. Inclusive, conheci um sujeito que precisou ficar cozinhando o galo por três meses com uma garota, levando ela para bares, restaurantes, boates, cinema, shoppings, dando presentinhos e gastando muita gasolina só para ouvir um NÃO no fim das contas. O coitado foi feito de trouxa só para ser deixado na mão, ou seja: um investimento alto que não deu em nada!
Sem quenga não dá!
Tá bom, mas aí você pode lembrar das piriguetes de balada, que são aquelas gurias fáceis que geralmente transam no primeiro encontro. Acontece que elas também não são tão fáceis quanto parecem, porque se o pretendente não atender a todas as exigências delas, já era! Tem mulher por aí que é tão seletiva que só libera a xavasca para profissionais específicos, como empresários, banqueiros, jogadores de futebol, rockstars e até blogueiros com mais de 15 mil seguidores (que não é o meu caso, infelizmente). Daqui a pouco a mulherada tá exigindo carteira de trabalho e selo de qualidade do Inmetro para dar pro sujeito. Namoro e casamento então não vou nem comentar, porque como já dizia o velho ditado: "casar é a forma mais cara de comer uma mulher de graça", ou como já dizia meu pai: "se casamento fosse bom, não precisava de testemunhas". A rotina do casamento transforma rapidamente dois namorados em irmãos e aí o sexo morre numa monogamia exclusivista totalmente castradora e broxante. Fora os ciúmes, brigas, tpm, chantagens, DR, greves de sexo e outras merdas que fazem a sua vida sexual repousar eternamente no berço esplêndido de uma vala comum. Casamento é para quem não gosta de sexo, ou para quem o faz muito pouco. Então o que resta para homens bem resolvidos (como eu, por exemplo)? O que resta para nós são as quengas, oras! Prostitutas fazem o que nenhuma mulher comum consegue fazer, pois sempre transam no primeiro encontro (dããã), fazem posições acrobáticas, liberam todos os orifícios (na verdade, nem todos), transam como leoas selvagens, não te julgam, não ficam achando que você é gay por adorar um fio-terra, entendem mais do que ninguém que os homens têm um fetiche enorme pelos clichês do mundo pornô e elas não vão te julgar pelo que você tem, se você tem deficiência, se você é gordo, se você é pobre, se você é negro, se você é casado, se você tem tara por pés, se você tem peru pequeno... Enfim, as putas são foda (ou sim).

Eu não seria um bom padre! ahahaha!

É por isso que eu amo as prostitutas. Se você é prostituta e está lendo este textículo (diminutivo de texto, assim como versículo é o de verso) muito obrigado por você existir. Porque se você não existisse, eu teria que usar batina, fazer voto de castidade e aturar crente chato todo domingo nas missas, afff (mas ainda assim, é melhor que casar!). Viva as prostitutas!

Oh, yes, baby!

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