sábado, 22 de outubro de 2016

Somos o chorume da evolução das espécies

É um escárnio total chamar uma espécie dessa de "evoluída"

Num dia desses, estive assistindo com um olhar mais crítico o videoclipe da canção Do The Evolution, do Pearl Jam, gravado em 1998. O clipe e a música sintetiza de maneira muito objetiva o que nós, humanos, de fato somos. O clipe responde em alguns minutos sobre quem somos, de onde viemos e para onde vamos de maneira visceral e direta. Daí concluí que não há como uma espécie animalesca, agressiva, territorialista, tribal, parasita, predatória, odienta, destruidora e egoísta como a nossa sobreviver em um longa escala de tempo neste planeta. Por essas e outras eu duvido que, por exemplo, façamos contato com outras espécies alienígenas ou que possamos criar um mundo justo na Terra. Jamais será possível a existência de paraísos onde houver seres humanos. Somos uma praga, um câncer neste planeta. Uma espécie gananciosa, escrota, preconceituosa, imediatista e burra como a nossa não tem futuro a longo prazo. A autodestruição está gravada no nosso DNA, de modo que temos que lutar permanentemente contra esse nosso ímpeto destrutivo e violento que sempre esteve presente em todas as culturas. A única diferença que temos para os outros animais é que nós achamos que somos pensantes por ter um cérebro maior e dois polegares opositores. Se a nossa espécie durar mais cinquenta anos é muito. A única dúvida que temos é se a causa da nossa extinção será a alteração climática ou a guerra nuclear. Desculpe a honestidade, mas não somos seres evoluídos. Somos o chorume da evolução das espécies.

O que esperar de bom de uma espécie que provoca essas coisas?

A seguir, o clipe do Pearl Jam que me inspirou essa pequena reflexão:


0 comentários:

Postar um comentário