quinta-feira, 17 de novembro de 2016

E se um asteroide fosse cair na Terra?


Ontem tive um sonho estranho. Sonhei que um asteroide com cerca de 80 metros de diâmetro estava em rota de colisão com a Terra. Apesar desse asteroide ter 0,6% do tamanho e da massa que aquele que exterminou os dinossauros, ainda assim faria um belo estrago. As agências espaciais do mundo inteiro calculavam, no sonho, que havia cerca de 2% de chance dele se chocar com a Terra (uma probabilidade bastante alta para termos astronômicos), mas mesmo assim, muita gente ao redor do mundo não estava nem aí. Pelo monitoramento constante que era feito do bólido espacial, sabia-se antecipadamente que se ele caísse, acertaria em cheio o Golfo de Tonkin, no mar da China Meridional. A sua queda geraria terremotos, ventanias e tsunamis que causariam um transtorno sem precedentes numa das regiões mais populosas do planeta. A explosão geraria a energia de várias bombas atômicas, o que traria problemas diversos para todo o planeta. Aqui no Brasil, havia gente paranoica com o asteroide e também havia gente que não estava nem aí. Porém, mesmo distante, a queda do asteroide poderia provocar uma chuva de detritos na América Latina que seriam lançados na atmosfera com o impacto.

Enfim, no fim das contas, o asteroide não caiu na Terra. Ele passou de raspão, dando para vê-lo a olho nu no céu. Se realmente tivesse caído, o asteroide teria provocado uma crise econômica sem precedentes, além de matar e desabrigar milhões de pessoas.
Se um pequeno asteroide como esse já causaria tantos problemas, fiquei imaginando o que um asteroide realmente grande poderia causar.

Um asteroide gigantesco praticamente esterilizaria o planeta e nos jogaria numa era glacial que poderia durar décadas. O inverno nuclear produzido por uma catástrofe como essa mataria quase todas as plantas e animais por bloquear a luz do sol com a poeira e os resíduos que ficariam suspensos na atmosfera. Se uma tragédia dessa magnitude realmente acontecer um dia, será o fim da espécie humana. A menos que algumas poucas pessoas fiquem no espaço sideral, seguras em estações espaciais à espera do fim do inverno nuclear, duvido muito que os humanos sobrevivam. Sem a luz solar, não seria possível plantar, criar ou cultivar nada. A fome, as doenças e o frio matariam aos milhões. Mesmo em bunkers gigantescos de alta tecnologia não teríamos como produzir alimentos em larga escala sem a luz solar e sem energia. O espaço seria a única salvação. Assim sendo, apenas pessoas muito ricas e com uma saúde muito boa teriam condições de comprar passagens para ir morar durante vários meses no espaço esperando o apocalipse terminar.
Para nós, meros trabalhadores que compõem a massa popular, como de costume, restariam as trevas.

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