sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

AeroUber: o futuro


Na noite passada, eu tive um sonho bastante realista sobre um futuro próximo. Neste sonho (todo em cores e com som 3D), eu morava em Brasília e usava o AeroUber para me locomover pela cidade. Mas daí você se pergunta: o que diabos é AeroUber? Pois bem, antes de explicar o que é o AeroUber, primeiro preciso falar sobre o Uber.



O Uber, para quem não conhece, é uma empresa de transporte privado urbano baseada num aplicativo de celular que oferece um serviço semelhante a de um táxi. O Uber ficou conhecido como sendo um serviço de "carona remunerada".
Posto isso, o que acontecia no meu sonho era um Uber de carros voadores. Daí o nome AeroUber. Na verdade, era uma espécie de carro-helicóptero, que tanto se locomovia por terra quanto pelo ar. O mais estranho é que o AeroUber voava sem ter hélices tradicionais: ele usava hélices internas parecidas com miniturbinas que ficavam embaixo do veículo, de forma mais ou menos parecida com certos tipos de drone. Apesar do AeroUber normalmente se locomover voando para evitar o trânsito, os semáforos e os engarrafamentos, ele também podia se mover por terra, porque nem sempre era possível pousar em todos os lugares. Uma coisa curiosa é que todos os AeroUbers eram da cor vermelha com alguns detalhes em preto, talvez fosse essa nova cor de identificação da empresa. Outra coisa interessante é que o veículo não era pilotado por pessoas. Uma inteligência artificial é que controlava o veículo de forma assustadoramente segura, eficiente e precisa.

A experiência de voar num táxi aéreo do Uber era muito bacana. Nós solicitávamos o veículo por celular, dávamos a nossa posição no GPS e esperávamos ele chegar. Na rua onde eu morava em Brasília havia espaço para ele pousar, por isso eu podia partir voando. A gente entrava no veículo, colocava o cinto de segurança, confirmava o local de pouso e, ao chegar ao destino, pagávamos com créditos do celular. A vista lá de cima durante o voo era muito bacana e aprazível, mesmo sendo meio assustador estar a bordo de uma nave não tripulada. O pouso era suave e silencioso. Durante a viagem, parei duas vezes, primeiro para deixar uma senhora em um hospital e outra para pegar um turista italiano que estava de passeio na capital federal.


No sonho, eu havia descido numa espécie de centro de convenções em Brasília para um evento cultural. Nesse centro de convenções havia políticos, professores, cientistas, palestrantes, comércio informal, exposições, estandes e muita, MUITA gente. Acho que nunca vi tanta gente em um sonho na minha vida. E o curioso é que eu nunca vi a maioria daquelas pessoas na vida e não entendo como funciona essa habilidade do meu cérebro de "fabricar" tantas pessoas nos sonhos. Mas enfim, isso é assunto para outra postagem. Nesse centro de convenções, eu assisti a uma palestra de um professor sobre filosofia e autoajuda e circulei pelo campus fazendo compras. Parei em frente a uma lojinha que vendia discos de vinil (minha paixão) bem em frente a um cinema alternativo e achei alguns discos interessantes da Legião Urbana e dos Beatles. Pena que eu desisti da compra porque cada disco nacional saia por 200 pilas e os internacionais por 500 paus, ou seja: um roubo!
Na saída do evento, peguei novamente outro AeroUber para voltar para casa. Só que dessa vez percorri um trecho no solo, onde o robô que pilotava se mostrava extremamente ágil ao volante.

Adeus engarrafamentos!

Pois bem, o sonho acabou durante a viagem da volta e me deixou pensativo sobre o assunto. Será que o tal AeroUber vai existir mesmo um dia? E se existir, será que vai demorar a chegar? Se o meu sonho foi uma premonição, isso deverá ocorrer em menos de 50 anos, porque mais do que isso eu só vivo se for para ficar para semente. Mas enfim, será que o Uber está planejando algo assim para o futuro? Quem viver, verá. Mas espero que pelos menos os carros voadores não sejam um mero delírio onírico.

3 comentários:

  1. cadê o post sobre o petrodólar querido?

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    1. Este mês de dezembro têm sido muito conturbado para mim. Estou com a agenda lotada, com pouquíssimo tempo para dedicar a este blog. Não posso garantir que eu tenha tempo para escrever sobre o tema neste mês, até porque preciso fazer uma pesquisa para abordá-lo com a devida cautela. Mas até janeiro deve sair com certeza.
      Abraço.

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  2. em cinquenta anos a inflaçao vai transforma 200 e 500 pilas em troco de bala

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