segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O atirador de Las Vegas e as conclusões precipitadas


No post passado, eu expliquei porque os videogames são uma verdadeira terapia para controlar a violência e critiquei também essa gente de mente fechada que acha que games estimulam a violência. E, por ironia do destino, ontem, logo após publicar esse post, os EUA sofreram um banho de sangue causado por um atirador. Um psicopata matou mais de 50 pessoas e feriu mais de 500 durante um show em Las Vegas. Note que sempre que ocorrem esses massacres, a primeira coisa que muita gente faz, erroneamente, é tirar conclusões equivocadas sobre o que motivou o atirador. E, como sempre, os videogames são sempre colocados sob suspeita nesses casos por gente que, muitas vezes, nunca jogou nada na vida. Temos que considerar que ainda é cedo para concluir de forma taxativa sobre o que motivou o assassino. A polícia dos Estados Unidos é que vai investigar para descobrir as reais causas dessa tragédia. Nem videogame, nem religião, nem política podem ser culpados sem que antes sejam encontradas evidências cabais. Mas, ao que tudo indica, o assassino devia ser um homem doente e desequilibrado, porque não há razão que justifique uma pessoa normal fazer o que fez. Nenhuma pessoa em sã consciência pega várias metralhadoras e sai matando gente por aí. Da mesma forma que outros casos de atiradores não tinham nada a ver com videogames, filmes ou quadrinhos, dificilmente terá agora. Achar bodes expiatórios neste momento é uma forma irresponsável de fugir das reais causas do crime.

O que nos resta no momento é nos solidarizarmos com as famílias das vítimas.

2 comentários: